quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Nova vacina pode tornar AIDS inofensiva

Modelo tridimensional do vírus da aids: vacina, aliada aos remédios atuais, poderá controlar a doença (Centro Nacional de Biotecnología (CSIC) / Comunicación CSIC)




    Uma vacina que foi testada em humanos faz crescer a esperança de tratamento da doença.
     No dia 28 de setembro de 2011, foi noticiada através do Conselho Superior de Pesquisa Cientifica da Espanha (CSIC) sobre uma vacina que estimula uma resposta imunológica contra o vírus da AIDS (HIV) em cerca de 90% doas casos. Esta pesquisa já está sendo testada em humanos, e foi observado que até depois de passado um ano os pacientes mantinham a imunidade (cerca de 85% deles).
  Esta pesquisa foi publicada no Vaccine e no Journal of Virology e se mostrou bastante segura. Na sua 2º fase de testes clínicos, ela será administrada em indivíduos infectados pelo vírus, isto buscando além de sua prevenção, mas também o tratamento da doença.
   Felipe Garcia, do Hospital Clínic de Barcelona, afirmou que já foi provado que a vacina pode ser preventiva, e que no mês de outubro vacinariam pessoas infectadas com o vírus.

  COMO FUNCIONA: em voluntários saudáveis, o efeito da vacina é que o sistema imune consiga detectar e combater os componentes do vírus.
  As células B do sistema imune, umas das principais na defesa do organismo, atacam as partículas do vírus HIV antes que estas infectem as células saudáveis. As células T, também importantes na defesa do organismo, induzem a imunidade celular, encontrando e destruindo as células infectadas.
  Dessa forma, a vacina funciona estimulando a produção de células T e B. o teste foi feito em 24 pessoas voluntárias, e depois de um ano que haviam tomado a vacina, foi observado um aumento de até mais de 70%, enquanto que no grupo controle, não houve alteração.

  MEMÓRIA: para que o efeito da vacina seja alcançado, ela deve estimular a produção das chamadas células de memória, que neste caso são formadas logo após o primeiro ataque do vírus. Estas células de memória (linfócitos) ficam no corpo por muitos anos, até que o corpo seja atacado novamente pelo vírus. Em observação dos voluntários após um ano da aplicação da vacina, mostraram que 50% das células de defesa do organismo, eram destas células de memória (linfócitos T).
 Mas é importante afirmar, segundo Mariano Esteban pesquisador do CSIC, que a vacina não elimina totalmente o vírus HIV, mas faz com que o vírus fique sob controle.





3 comentários:

  1. Espero que de fato isso evolua, pois milhões de pessoas morrem ao ano vitimas de doenças infecto-cotagiosas. Isso sem falar das vitimas em paises mais que subdesenvolvidos como a Africa!

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  2. Eu acredito que isso é um avanço sensacional da ciência, pois o vírus é muito difícil de lidar quando o paciente já está com bastante tempo de contágio, e a cada dia que o paciente passa a vida dele tmb vai se enfraquecendo. O fato de vc obter o controle já amenisa a propagação do vírus, agora é fazer com que os anticorpos sejam fortalecidos ao ponto de eliminar o vírus... Mas isso demanda muito tempo ainda... Acredito que nos próximos anos teremos novas vacinas muito mais eficazes é claro...
    Parabéns pelo Blog, possui muita informação e muita notícia importante.
    André
    Samambaia-DF

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  3. Vamos torcer para que continue dando bons resultados essa vacina.Através dessa pesquisa podemos ter uma vacina anti-HIV futuramente.


    Poliana

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